Camareiras, para o Sinthoressor vocês não são invísiveis

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19/11/2022

 

A camareira desempenha um papel muito importante nos estabelecimentos de hospedagem. Essa profissional é a responsável por arrumar, limpar e higienizar os quartos e áreas comuns, garantindo o bem-estar do hóspede durante sua estadia. Para muitos a camareira é considerada uma trabalhadora quase que invisível. Porém, seu trabalho é imprescindível.

O Sinthoressor tem orgulho de representar essa profissional e lutar por melhorias no ambiente de trabalho.

“Parabenizamos todas as trabalhadoras e nos colocamos à sua disposição. Sabemos que os problemas dessa profissional são muitos, mas estamos aqui para lutar por melhorias no ambiente de trabalho e proteger seus direitos”, afirmou o presidente do Sinthoressor, Cícero Lourenço Pereira.

Para ser camareira é necessário ter conhecimento técnico específico, e que a profissional tenha experiência na área de turismo, hotelaria e/ou curso técnico de até 200 horas.

Sobretudo, a camareira deve ser organizada, tratar formalmente os hóspedes, manter a discrição, ser responsável, ágil e pontual. Também precisa manter uma boa apresentação pessoal, vestindo sempre o uniforme designado e o mantendo limpo. 

Para isso, as camareiras são submetidas a longas jornadas de trabalho, baixos salários e exigência das tarefas de manutenção diária de grande quantidade de apartamentos em hotéis, o que causa diversos problemas para a saúde física e mental das camareiras.

Nas grandes redes hoteleiras as camareiras fazem a limpeza de mais de 20 ambientes na jornada diária, que pode se estender até nove ou dez horas, no caso de horas extras.

Todas as tarefas da camareira expõem a diversos riscos, entre eles, os ergonômicos, já que a atividade envolve diferentes posturas e grande esforço físico nas trocas e montagens das camas. Se não houver medidas preventivas, as consequências são lombalgias, transtornos musculoesqueléticos, lesões por esforços repetitivos (LER), entre outras doenças.

Além disso, elas têm contato com produtos químicos utilizados na limpeza é outro fator de agravo à saúde das trabalhadoras, já que o uso de EPIs não é uma prática rotineira.